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Crossmedia digital: narrativa, conteúdo integrado e engajamento no marketing

No início das revoluções tecnológicas, as campanhas de marketing e comunicação como um todo costumavam ser centralizadas em um veículo ou canal, criando um laço único entre emissor e audiência. Com as mudanças tecnológicas e sociais do público, foi necessário integrar conteúdos entre canais e promover uma narrativa maior, mais expandida e fluida: essa é a crossmedia digital.

Crossmedia significa, em tradução literal, cruzamento de mídias. Ao invés de focar uma campanha em apenas um veículo (como apenas televisão ou blog), o objetivo da estratégia de crossmedia é integrar os conteúdos de uma campanha em diversos canais e veículos, criando uma narrativa que trabalha conteúdos em diferentes meios.

O futebol, por exemplo, funciona como crossmedia há muitos anos, porque, além de ser transmitido na televisão, é também transmitido no rádio. Hoje, incluindo os canais mais atuais, pode também ser visto através do Facebook e Twitch.

Esse “compartilhamento” de um mesmo conteúdo é uma maneira de integrar e disponibilizar opções para o consumidor.

Porém, para que uma estratégia seja crossmedia não é apenas sobre replicar um conteúdo em diversos canais, e sim adaptá-lo em linguagem e formato.


Crossmedia digital: branding e experiências
 
Em um planejamento de marketing, um dos principais pontos a ser definido é em qual canal tal conteúdo será exibido.
 
Essa escolha comtempla uma grande análise de público, objetivo da campanha e conteúdo, orçamento e estratégias de captação.

No momento em que um conteúdo é escolhido para ser exibido em diversos canais, como Instagram, Twitter, Blog e E-mail Marketing, significa que ele será adaptado para cada um desses espaços.

Replicar conteúdos não funciona em nenhuma estratégia, já que os espaços são completamente diferentes. Um texto feito para blog é muito mais longo e “complexo” do que um texto para legenda de uma publicação no Instagram, por exemplo.

Além disso, em muitos casos, os públicos não são os mesmos, especialmente quando se trata de redes sociais mais “rápidas” como o Twitter e Instagram. É preciso adaptar, alterar, reescrever, utilizar imagens, vídeos e afins com toques diferentes.

Um conteúdo disponibilizado em diversas plataformas é excelente para o branding de uma empresa, afinal, a marca é reforçada ao consumidor e, assim, quanto mais visualizada mais lembrada será. É o clássico ditado: quem não é visto não é lembrado!

Porém, muito além dessa fluidez de canais, a estratégia de Crossmedia oferece uma possibilidade muito inteligente e atual: a de criar conteúdos que se complementam através de diferentes canais, oferecendo uma experiência para o consumidor, que transita de canal em canal, por exemplo.

 
Além da manutenção de um conteúdo em diversos canais, desde que adaptados para cada um, há também um formato de crossmedia que é cada vez mais utilizado.
 
Você já reparou em comerciais na televisão que prometem uma continuação em um site exibido no final? Nesse site, a oferta estará disponível ou algo a mais será relevado. Ou, no caso do Big Brother Brasil, anunciantes que utilizam o QR Code para guiar o telespectador da televisão a suas mídias ou aplicativo.

Esse é um exemplo clássico de Crossmedia que de fato foca em um conteúdo que se complementa, como peças de um quebra-cabeça (mas sempre mantendo o sentido nas peças únicas!).

O objetivo é criar uma experiência que faça o consumidor transitar entre canais e perceber o conteúdo se completando, seja com um objetivo exclusivo de conteúdo ou com foco em venda ou lançamento.

Hoje, com a ascensão de plataformas como  TikTok, Twitch, Discord e afins, a possibilidade de Crossmedia vai muito além.

Porém, é também possível utilizar da televisão, de anúncios em redes sociais e no Google e até mesmo formatos impressos que direcionam para canais digitais.

Confira dois excelentes cases de Crossmedia para visualizar o objetivo na prática:

Skol Beats + Anitta

A marca lançou uma linha de bebidas temática de signos do zodíaco. Para criar um lançamento interessante, houve a divulgação da cantora e garota propaganda Anitta, no Instagram.

O “pulo do gato” foi que a Anitta, em lives e posts, anunciou uma data e horário para o lançamento. No dia, foram feitos posts específicos sobre cada sabor, entregando o lançamento de fato.

Também foram lançados vídeos promocionais no Youtube e Twitter. 



Devassa Bem Loura
Com o pontapé inicial através de um comercial na televisão, a garota propaganda – Paris Hilton - aparecia de maneira misteriosa, sem revelar o rosto. O mistério, para o telespectador, era o de quem seria a “Loura” da Devassa.

Para resolver o mistério, era preciso visitar o site da marca e passar por uma experiência completa: os telespectadores deveriam tuitar usando uma hashtag específica (#bemmisteriosa).

À medida que mais telespectadores publicavam, a imagem era gradualmente revelada até ser entregue 100%.

 

Dove
 
Em 2013, a Dove lançou uma de suas campanhas mais famosas e conhecidas: Retratos da Real Beleza. Unindo vídeos para a internet e canais de televisão, a marca também criou uma versão estendida da campanha e uma página no site oficial da empresa.

 

Viu só como a estratégia de crossmedia pode fazer a sua empresa se destacar no mercado, cativar consumidores e se tornar referência na área?

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